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Curiosidades

Em 1943, o então prefeito de Santo Amaro foi ao Rio de Janeiro tratar de assuntos do Município e assumiu a chefia do Executivo o Secretário Elísio Barreto, residente em Berimbau. Ele aproveitou para ampliar e reformar o tosco mercado onde se juntavam para a pequena feira.Em 1945, o Coletor Federal que atuava na vila, criou um jeito de motivar a turma, dando como prêmio ‘‘cem mil réis’’ a cada feirante que participasse de 52 feiras do ano. Vários conseguiram realizar a façanha de não faltar a uma sequer. Desses, destacaram-se Eliodoro Marques e Orlando Azevedo.  Estabece-se assim definitivamente a feira de Berimbau

Em 07 (09 pra alguns) de fevereiro de 1949, foi inaugurada a energia elétrica do povoado, pelo prefeito Osvaldo com motor a diesel- e foi uma grande festa. No mesmo ano, instalou-se o Sub-Distrito Policial da Lapa, tendo o ‘inspetor de quarteirão’ José Áureo pra resolver as pendengas entre os moradores.

Em 30 de dezembro foi assinada a Lei nº 628, que transformou o povoado de Berimbau em Vila de Conceição do Jacuípe subordinada a Santo Amaro. O nome foi dado por causa da padroeira, comemorado em 08 de dezembro, Nossa Senhora da Conceição e do nome do rio Jacuípe.

Manoel Procópio

Em todas as épocas , da origem à atualidade, o vilarejo oferecia figuras que despertavam a curiosidade. 

Existia, nos primórdios da existência de Berimbau, um ancião, chamado  Manoel Procópio que habitava uma casinha de taipa. Este ser se paramentava com indumentárias confeccionadas por ele, da roupa ao sapato,  feitas com cipós e folhas de diversas plantas. Gumercindo Ribeiro, meu tio, registrou esta imagem.

Na atualidade, a cidade de Conceição de Jacuípe, possui um cidadão que dotado de habilidades vocais imita o  canto de uma variedade de pássaros. Confira o vídeo.

Na foto observa-se o coreto em épocas distintas, no passado uma construção de concreto onde serviu de palco para diversos eventos que fizeram parte da socieade berimbauense, hoje  uma estrutura  moderna e arrojada. Entre um e outro, prefiro ficar com o primeiro que me remete a lembranças relevantes de um tempo de paz, magia e de uma infância inocente de folguedos e diversão.

 

O Coreto da Pracinha

Luiz Gonzaga

 

 

Primeiro a banda passou
Tocando coisas de amor
Depois tocaram a praça
Em rimas cheias de graça
Mas ninguém se lembrou
Do Correto da Pracinha
Onde sempre tocava
A garbosa bandinha

O correto iluminado
Bem em frente à Matriz
Transformava sem arco-iris
As águas do chafariz
E a retreta começava
Logo após a ladainha
Com polcas, maxixes e valsas
Tocadas pela bandinha

Agora, só resta a lembrança
Do Correto da Pracinha
Onde cantava a esperança
Quando tocava a bandinha

Antônio Ferreira da Silva

Professor da UFBA natural de Berimbau é indicado para cátedra em Harvard

Cinema no Picado : A mala de dinheiro falso

Picado, distrito de Berimbau, 1995. À procura de locações para o filme Tieta, o diretor Cacá Diegues descobria ali, naquela praça quadrangular a 10km de Berimbau, a Santana do Agreste do romance de Jorge Amado. Escolhida como locação, em poucos meses Picado se convertia na casa de personagens como Tieta, Perpétua, Zé Estevez, e aquele pequeno povoado, que jamais tivera um cinema, era inundado por hordas de atores, figurinistas, câmeras, spots de iluminação, gruas, fotógrafos, maquiadores, helicópteros, repórteres.


 

 
Os dias de Tieta seguem vivos na memória de Picado. Muitos dos moradores trabalharam na produção. Seduzidos pela idéia de aparecer no filme, acudiam às enormes filas de candidatos que dobravam as esquinas do povoado. “Tinha sempre seleção pra figurante, mas a gente pensava que ia ser ator, lembrava da novela e cada um queria ser um personagem, o povo dizia: ‘eu vou ser esse, vou ser aquele’”, conta Zé Carlos dos Santos, relembrando ainda o pesado camelo de fibra que carregou nos ombros em cena.
 
Naquele ano Jorge Amado visitou a região e era comum ver estrelas de cinema abrindo caminho pelas ruas de Picado. Dono da bodega local, Seu Anacleto ganhou fama pelas visitas de Sônia Braga. Na sua venda todos eram bem recebidos, desde que não se ousasse sentar no banco da atriz, patrimônio por ele “tombado”. “Ninguém senta, aqui ninguém senta! Aqui é o banco de Tieta”, censurava. Tão logo a produção do filme levantou acampamento, a bodega ficou órfã e Seu Anacleto resolveu capitalizar a fama do assento. “Anacleto vendeu uns quanto a cinco bancos. A quem chegasse querendo comprar, ele arranjava um banco que Sônia Braga tinha sentado”, conta Jardel Pereira, também figurante em Tieta.
 
Joel, o pai de Jardel, foi outro a fazer negócios insólitos com a chegada do filme. Envolvido com a filmagem, recebeu em mãos uma mala atulhada com dinheiro cenográfico.  “Joel, segura essa mala hoje, que amanhã pego contigo”, ouviu e, da noite para o dia, acreditou estar rico. Um tempo depois percebeu Joel que junto com as cédulas falsas estavam outros elementos que compunham o cenário do filme, como burro, sela, cavalo, espingarda-de socar, toca-fitas, peru, galo-de-briga etc.

  Elizete da Natividade Ribeiro, 4º filho de João Augusto Ribeiro (Sinhô) e Isabel Moraes Ribeiro (Bela), foi uma das primeiras professoras filha da terra. Formada na Escola Normal de Santo Amaro da Purificação no ano de 1938.

Na ocasião a classe era composta de poucos alunos. Nessa especificamente só houve apenas 7 formadas. Tiveram como paraninfo Dr. Tarquinio Muricy, Honra ao Mérito Professor Antenor C. Souza, Preito  de  Gratidão Professor Arlindo Costa e professores homenageados Dr. Joveniano Barreto, Dr. José Nery de Mesquita,  Conego Mario Fernandes, Professora Durvalina Conceição e Professor João Dórea Gomes.

Na década de 60 do século passado, a cidade crescendo e o Clube Recreativo União promovendo eventos, a cultura da diversão se expandia com as MICARETAS que ocorriam todos anos.

A foto abaixo de Aluzair Boaventura é um registro dela no ano que teve Zeza como Rainha e ela e Eronildes como as princesas do Micareta...Tempo Bom!

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A cidade em Progresso

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